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GÊNERO: Crônica

FORMATO: 12x18 | ANO: 2022

PÁGINAS: 152 | Avena 80 gr

SINOPSE: Povoada por uma multidão de personagens anônimas, os homens e as mulheres de suas narrativas importam sempre por aquilo que efetivamente são, à revelia de qualquer apresentação formal. Quer dizer, antes mesmo de possuírem um nome, elas se entregam mediante pequenos gestos de amor, medo, tristeza ou felicidade, desvelando algo sobre nós mesmos através da sua linguagem profundamente frágil e – mais uma oposição que, em sua poética, Evanir consegue ao mesmo tempo erigir e diluir, com sobriedade e elegância – incrivelmente resistente, cuja fortaleza reside no enfrentamento franco das intempéries que dão forma à vida. Libertas do espaço e do tempo, essas personagens se mostram em sua beleza e em sua fealdade mais primordial: a daqueles traços esculpidos pelo desafio de se manterem em pé, acreditando no que não sabemos. Retratos anacrônicos, portanto, pois embaralham o passado, o presente e o futuro numa esperança de sermos mais que apenas um nome esquecido na História, pois, eis uma lição que este livro nos ensina, a História inteira é que parece estar pulsando dentro de nós. (Excerto do texto de orelha do livro, de Marco Aurélio de Souza)